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1ª Campanha de Vacinação deste ano acontece de 05 à 25 de Maio/2012

 

Campanhas de Vacinação 2012

A 1ª Campanha de Vacinação deste ano acontece de 05 à 25 de Maio/2012 e será realizada a Campanha de Vacinação Contra Influenza. Nesta Campanha crianças de 6 meses a 1 ano 11 meses e 29 dias, trabalhadores de saúde, gestantes em qualquer tempo gestacional e idosos com 60 anos ou mais devem ser vacinados contra gripe.

Além dessa, A Campanha do “Zé Gotinha”, que acontecia sempre duas vezes no ano, por decisão do Ministério da Saúde terá uma única etapa em 2012. De 16/06 a 06/07 as crianças de 0 a 4 anos 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a Poliomielite.

Outra novidade é o Monitoramento Nacional para atualização das vacinas de rotina que será realizada de 18 a 24 de agosto.                                 

 

 

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

Doença ou Germe Idade meses/anos Vacina Dose (D)
Reforço (R)

Tuberculose

RECÉM NASCIDO

BCG-id

ÚNICA

Hepatite B

12 horas

Anti-Hepatite B

1ª D

  • Hepatite B

2m

Anti-Hepatite B

2ª D

  • Paralisia Infantil

2m

Anti-Poliomielite oral

ou injetável

 

1ª D

  • Difteria-Tétano Coqueluche

2m

Tríplice Bacteriana

DPT OU DPaT

1ª D

  • Hemófilo B

2m

HiB

1ª D

PPPP Pneumococo

2m

PCV7, heptavalente

1ª D

Rotavirus

2m

Antirotavirus

1ª D

Mm Meningococo

3m

Antimeningocócica tipo C

1ª D

  • Paralisia Infantil

4m

Anti-Poliomielite

Oral ou Injetável

2ª D

  • Difteria-Tétano Coqueluche

4m

Tríplice Bacteriana DPT

  • OU DPaT

2ª D

  • Hemófilo B

4m

Hib

2ª D

Pneumococo

4m

PCV7, heptavalente

2ª D

Rotavirus

4m

Antirotavirus

2ª D

Mm Meningococo

5m

Antimeningocócica tipo C

2ª D

  • Paralisia Infantil

6m

Anti-Poliomielite Oral ou Injetável

3ª D

  • Difteria-Tétano-Coqueluche

6m

Tríplice Bacteriana

DPT OU DPaT

3ª D

  • Hemófilo B

6m

Hib

3ª D

  • Hepatite B

6m

Anti-Hepatite B

3ª D

Pneumococo

6m

PCV7, heptavalente

3ª D

Influenza

6m

Anti-Gripe

1ª D

Influenza

7m

Anti-Gripe

2ª D

Varicela-Catapora

12m

Anti-Varicela

1ª D

Hepatite A

12m

Anti-Hepatite A

1ª D

Sarampo,Rubéola,Caxumba

12m

Tríplice Viral, MMR

ÚNICA

Pneumococo

15m

PCV7, heptavalente

R

Difteria-Tétano Coqueluche

18m

Tríplice Bacteriana DPT

*DPaT

1º R

Paralisia Infantil

18m

Anti-Poliomielite Oral

*Injetável (Salk)

1ª R

Hepatite A

18m

Anti-Hepatite A

2ª D

Todas as crianças devem participar das campanhas de Vacinação Nacional

Paralisia Infantil

4-6 anos

Anti-Poliomielite oral

*Injetável (Salk)

2º R

Difteria-Tétano-Coqueluche

4-6 anos

Tríplice Bacteriana DPT

* DPaT

2º R

Sarampo,Rubéola,Caxumba

4-6 anos

Tríplice Viral, MMR

1ª R

Sarampo,Rubéola,Caxumba

12 anos

Tríplice Viral, MMR

2ª R

Papilomavirus

12 anos

HPV

1ª D

Papilomavirus

12 anos +2 meses

HPV

2ª D

Papilomavirus

12 anos +6 meses

HPV

3ª D

Tétano

Manter a vacinação com reforço 10/10 anos (dT,tipo adulto)

Gripe

Idosos e casos especiais Vacinação Anual

Pneumococo – 23 sorotipos

Idosos e casos especiais Vacinação Qüinqüenal

 

 

Nota: Mantida a nomenclatura do Programa Nacional de Imunização e inserida a nomenclatura segundo a Resolução de Diretoria Colegiada – RDC nº 61 de 25 de agosto de 2008 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

Orientações importantes para a vacinação da criança:


(1)
  vacina BCG: Administrar o mais precoce possível, preferencialmente após o nascimento.  Nos prematuros com menos de 36 semanas administrar a vacina após completar 1 (um)  mês de vida e atingir 2 Kg. Administrar uma dose em crianças menores de cinco anos de idade (4 anos 11meses e 29 dias) sem cicatriz vacinal. Contatos intradomicíliares de portadores de hanseníase menores de 1 (um) ano de idade, comprovadamente vacinados, não necessitam da administração de outra dose de BCG. Contatos de portadores de hanseníase com mais de 1 (um)  ano de idade, sem cicatriz - administrar uma dose. Contatos comprovadamente vacinados com a primeira dose - administrar outra dose de BCG. Manter o intervalo mínimo de seis meses entre as doses da vacina. Contatos com duas doses não administrar nenhuma dose adicional. Na incerteza da existência de cicatriz vacinal ao exame dos contatos intradomiciliares de portadores de hanseníase, aplicar uma dose, independentemente da idade. Para criança HIV positiva a vacina deve ser administrada ao nascimento ou o mais precocemente possível. Para as crianças que chegam aos serviços ainda não vacinadas, a vacina está contra-indicada na existência de sinais e sintomas de imunodeficiência, não se indica a revacinação de rotina. Para os portadores de HIV (positivo) a vacina está contra indicada em qualquer situação.


(2)  vacina hepatite B (recombinante): Administrar preferencialmente nas primeiras 12 horas de nascimento, ou na primeira visita ao serviço de saúde. Nos prematuros, menores de 36 semanas de gestação ou em recém-nascidos à termo de baixo peso (menor de 2 Kg), seguir esquema de quatro doses: 0, 1, 2 e 6 meses de vida. Na prevenção da transmissão vertical em recém-nascidos (RN) de mães portadoras da hepatite B administrar a vacina e a imunoglobulina humana anti-hepatite B (HBIG), disponível nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais - CRIE, nas primeiras 12 horas ou no máximo até sete dias após o nascimento. A vacina e a HBIG administrar em locais anatômicos diferentes. A amamentação não traz riscos adicionais ao RN que tenha recebido a primeira dose da vacina e a imunoglobulina.


(3)
  vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus influenzae b (conjugada): Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias.  A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis – DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4  (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano  iniciar esquema com DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação incompleta, completar esquema com DTP. Crianças comunicantes que tomaram a última dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com dT.


(4)  vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada): Administrar três doses (2, 4 e 6 meses). Manter o intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Administrar o reforço aos 15 meses de idade. Considerar para o reforço o intervalo mínimo de 6 meses após a última dose.


(5)
 vacina oral rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada): Administrar duas doses seguindo rigorosamente os limites de faixa etária: 

primeira dose: 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias.
segunda dose: 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias.
O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e a segunda dose é de 30 dias. Nenhuma criança poderá receber a segunda dose sem ter recebido a primeira. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação não repetir a dose.


(6)  vacina pneumocócica 10 (conjugada): No primeiro semestre de vida, administrar 3  (três) doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Fazer um reforço, preferencialmente, entre 12 e 15 meses de idade, considerando o intervalo mínimo de seis meses após a 3ª dose. Crianças de 7-11 meses de idade: o esquema de vacinação consiste em duas doses com intervalo de pelo menos 1 (um) mês entre as doses. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses, com intervalo de pelo menos 2 meses.


(7)
 vacina meningocócica C (conjugada): Administrar duas doses aos 3 e 5 meses de idade, com intervalo entre as doses de 60 dias, e mínimo de 30 dias. O reforço é recomendado preferencialmente entre 12 e 15 meses de idade.


(8)
 vacina febre amarela (atenuada): Administrar aos 9 (nove) meses de idade. Durante surtos, antecipar a idade para 6 (seis) meses. Indicada aos residentes ou viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Para informações sobre os municípios destes estados, buscar as Unidades de Saúde dos mesmos. No momento da vacinação considerar a situação epidemiológica da doença. Para os viajantes que se deslocarem para os paises em situação epidemiológica de risco, buscar informações sobre administração da vacina nas embaixadas dos respectivos países a que se destinam ou na Secretaria de Vigilância em Saúde do Estado.  Administrar a vacina 10 (dez) dias antes da data da viagem. Administrar reforço, a cada dez anos após a data da última dose.

(9)  vacina sarampo, caxumba e rubéola: Administrar duas doses. A primeira dose aos 12 meses de idade e a segunda dose deve ser administrada aos 4 (quatro) anos de idade. Em situação de circulação viral, antecipar a administração de vacina para os 6 (seis) meses de idade, porém deve ser mantido o esquema vacinal de duas doses e a idade preconizada no calendário. Considerar o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

 

 

Ministério da Saúde divulga a inclusão de duas vacinas no calendário infantil

 

  Os imunizantes pentavalente e pólio inativada estarão disponíveis no segundo semestre deste ano.A vacina injetável contra poliomielite, composta por vírus inativado, é mais uma iniciativa do governo brasileiro em prol da erradicação da doença no país, conhecida popularmente como paralisia infantil. A novidade integrará o programa de imunização de rotina e será administrada em crianças que estiverem iniciando seu calendário básico de vacinação, aos dois e aos quatro meses de vida. As doses orais continuarão sendo utilizadas como reforços, aos seis e aos 15 meses de idade.Enquanto a mudança não é implementada, o procedimento continua o mesmo: na primeira etapa da campanha, que será realizada em junho, as crianças menores de 5 anos receberão a versão oral, independentemente de terem sido imunizadas anteriormente.  Com a proposta de ampliar o número de fórmulas combinadas, que reúnem proteção a múltiplas doenças em uma mesma aplicação, o Ministério da Saúde anunciou, também para o segundo semestre de 2012, a adoção da vacina pentavalente, capaz de prevenir difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenza tipo b e hepatite B. Atualmente, a imunização para essas enfermidades está disponível em duas vacinas separadas. As crianças se submeterão às aplicações aos dois, aos quatro e aos seis meses de idade. Além da pentavalente, serão mantidos dois reforços da fórmula DTP (que defende contra difteria, tétano e coqueluche). O primeiro será  ministrado a partir dos 12 meses, e o segundo, entre 4 e 6 anos. Os recém-nascidos devem continuar recebendo a primeira dose da vacina de hepatibe B, nas primeiras 12 horas de vida.

 


 


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